segunda-feira, 27 de maio de 2013

MOVIMENTO DA SEMANA

Gente amiga, como disse, a semana foi super boa pois tivemos dois motivos incríveis para comemorarmos! O principal foi o niver do meu par, uhuuu!Amor de uma vida, afinal, 14 anos não são 14 dias não é mesmo?

O segundo, foi na terça feira, quando fiquei sabendo que o par e amiga Tiana foram convocados no concurso público que fizeram!! Para celebrarmos essa conquista, fomos ao restaurante japonês Combinado, no finzinho da Pelinca. O restuarante achei bonzinho mas tem muito que praticar ainda, precisa pegar passo. Volto daqui a 6 meses. Bom, daí que eu fui procurar a foto desse dia e cadê? Estava todo mundo tão excitado com a aprovação dos dois que ninguém lembrou de tirar foto. Para suprir, que tal uma desse carnaval hahahahahahaha (é bem alegre não é mesmo?)
Na quarta fui a outro japonês, na companhia da amiga Bia Siqueira: Suhi beer, antigo Click. Haja japonês! Mais uma vez, fiquei devendo a foto. Quanto ao restaurante, achei que pouco ou quase nada mudou.
 Na quinta fui ao Specialle com o par e comi, sem dúvidas, o melhor prato que já experimentei na casa! Estava de altíssimo nível o risotto de marcarpone com camarão VG. Palmas de pé! Eu só lembrei de tirar foto no último segundo, quando só restava um único camarão hahahahah
 Na sexta, pela manhã, uma passadinha na obra para ver como andam as coisas. O par bem me flagrou fazendo "a entendida" hahahaha!! Será que já dá para mudar?
No sábado, almoço na casa de meus pais é sempre tudo de bom!! Fiz risotto de caldo de costela com carne e cogumelos. Delícia! Saldão etílico? 6 garrafas de vinho! Um dia eu faço um post só com os meus risottos. Nesse friozinho combina né?
 Tô ficando muito craque!

À noite, fomos ao Picadilly comemorar com os amigos do par, o dia 26 que é tão especial! 
É muito bom poder compartilhar com os amigos!!
No domingo, almocinho em Grussaí na casa da sogra e do sogro!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

SOBRE PAIS E FILHOS


Gente amiga, a Renata Juncá, minha amiga de face, sugeriu esse texto lá na página dela e eu achei tão bom que quis compartilhar com vocês.Vamos ler e refletir.


MEU FILHO, VOCÊ NÃO MERECE NADA

*ELIANE BRUM

"Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba."

quarta-feira, 22 de maio de 2013

QUARTO DE BEBÊ


Gente amiga, estou decorando o quarto da Laura uma bebê muito esperada que em breve estará dando o ar da graça! A Elisa, o Rossini e a Mariana (a primogênita deles, que é uma gata), estão cheios de amor e carinho para compartilharem com essa neném. O quartinho vai ficar um mimo e a cor escolhida foi o azul! Sim, meninas também podem ter quarto nesse tom lindo que remete à serenidade e a calma. Tudo está sendo pensado nos mínimos detalhes, para acompanhar o estilo da mamãe que é muito chique, diga-se de passagem. Por hora, compartilho com vocês o composê que vou trabalhar no quarto de Laura. O papel de parede vai ser com motivo de pássaros e a cadeira será estofada no pied poule azul. Olhem só que lindo!


Uma riqueza não acham?

terça-feira, 21 de maio de 2013

E POR FALAR EM PIED POULE

Gente amiga e por falar na estampa, mostro aqui para vocês que belezinha que ficou a cadeira que comprei em um antiquário, lembram dela? Devidamente laqueada e estofada ela ficou uma graça e cai super bem dentro de closet (apoio), compondo com uma penteadeira ou em um cantinho charmoso com uma pilha de livros. 
Vejam se vocês gostam!

          ANTES (TODA ACABADINHA)                             DEPOIS
 A cor é o verde amazon!
Eu estou apaixonada pela minha nova cadeira!!

domingo, 19 de maio de 2013

ROTA ECOLÓGICA:
 SÃO MIGUEL DOS MILAGRES E 
PORTO DE PEDRAS


Gente amiga, como prometido, hoje segue o post da segunda parte da minha viagem a Alagoas. Sem dúvida alguma, esse lugar marcou o meu coração de uma forma profunda por três motivos: pela beleza indescritível do mar e das praias, pela hospitalidade e educação no lidar do povo e, por fim, pelo silêncio e tranquilidade que você sente por lá. São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras e seus arredores são lugares para quem deseja sossego, para quem tem sensibilidade para admirar as coisas simples da vida, para quem não tem medo de esgotar o assunto com o marido e de repente se quedar inerte, lânguida, solta, assistindo o tempo passar bem devagarinho. Não é ambiente para quem está atrás de badalação, definitivamente, pois tudo remete ao descanso e a tranquilidade. A palavra aqui é: contemplação.

Nós chegamos à localidade na parte da tarde, no carro que alugamos e posso adiantar, o lugarejo é muito simples. Muito, muito mesmo, gente amiga. Não há absolutamente nada para comprar, para badalar, para transitar. A comunidade no entorno das pousadas são bem singelas. Como o acesso é um pouco complicado (não existem muitas placas), não tem sinal de celular, GPS não funciona, recomendo a viagem durante o dia!!! Para mim, nem pensar à noite, acho bem perigoso. Nós chegamos por volta das 15:00 da tarde


 Olha o caminho para algumas pousadas!!

Pegamos o rumo para a nossa pousada: ALDEIA BEIJUPIRA!! No que diz respeito as pousadas da região, posso garantir, a Beijupirá é a melhor disparada. No início da viagem eu fiz uma programação para experimentar mais duas pousadas mas quando provei da Beijupirá não pensei mais em largar. Eu visitei também a Pousada do Toque (pouco jardim, muito construída), a Amendoeira (bonitinha mas bem simples), A Xuê (vou falar dela ali abaixo) e a Patacho. Posso garantir, gente amiga, igual a Beijupirá não há!! Os jardins são enormes, as malocas (chalés) são enormes e cheios de conforto, o atendimento é surreal de tão bom (vou falar disso lá embaixo), enfim, não vi nada igual pelas redondezas. A pousada fica em Porto de Pedras e para quem está vindo de Maceió, fica logo após São Miguel dos Milagres. Ao todo, umas duas horas de carro.







Como vocês podem ver, a pousada é lindíssima, tem uma área verde enorme, jardins super cuidados e bangalôs com 85 metros quadrados cada e super confortáveis. Eu fiquei no Índios Litoral do Brasil, esse aqui:
Todos os quartos tem essa sala anexa! 
A minha, no dia seguinte ficou assim hahahahahah  
O quarto é uma delícia e eles preparam as camas com flores de papoula, um verdadeiro charme!
O banheiro é giga!!
Assim que chegamos, deixamos as malas no quarto e fomos tratar de relaxar!! A pousada Beijupirá fica em frente a praia do Lage. Da pousada à beira da água são uns 20 passos. A vista é linda e a água do mar tem uma cor bem diferente!
Embora seja uma praia de águas lindas, a praia do Laje tem dois inconvenientes: a presença de peixe boi (tenho medo hahaha) e muita sujeira na areia (a praia fica próxima de onde desemboca um rio que traz lixo das comunidades ribeirinhas). Eu fiquei bastante triste com esse aspecto, uma pena! A praia mais linda e mais limpa é a praia do Patacho que fica bem mais afastada da praia do Laje. Já já vou falar dela aqui. Como já era tarde, aproveitamos para relaxar à beira da piscina! Aqui, a pedida é a caipirosca de umbú cajá e a tapioca de queijo, presunto, tomate e orégano. Delícia!! 



Depois de 4 caipiroscas, te aconselho a fazer isso hahahahahaha
No dia seguinte, acordamos bem cedo para o passeio às piscinas naturais!! A própria pousada agendou o jangadeiro, Cícero, para que a gente pudesse chegar lá. Antes disso, um café da manhã bem reforçado!! Aproveite para experimentar todas as tapiocas com calma!
Bom, depois do café, pegamos a jangada às 9:30h com Cícero, um jangadeiro da terra (ótimo por sinal). Eu, uma cética de tudo, posso garantir a vocês que nunca vi coisa igual. Esse fenômeno das piscinas naturais só é possível pois aqui, a maré abaixa muito na parte da manhã. Muito mesmo. Isso dura até, mais ou menos, 12:00h, 13:00h. Quanto mais a jangada entrava mar adentro, mais raso ficava e eu, tal como uma criança, não sabia se ria, se chorava, se filmava, se fotografava. É tudo tão lindo, tão inusitado, tão milagroso (deve ser daí o nome) que a gente entra num estado de encantamento e agradece por ser brasileiro e por poder ter tido a oportunidade de estar ali. Vejam aí, as fotos. Elas falam por si

De repente, vai ficando tão raso, mas tão raso, que é preciso descer da jangada para empurrar. O Cícero, foi muito simpático e nos explicou tudo


Bora cair??


 Leve muito filtro solar e um óculos escuro pois a luminosidade da água agride os olhos!!

O solo da piscina natural não é de areia e sim de conchas brancas o que torna tudo ainda mais lindo! 
 Eu mergulhei, inicialmente, de sandália mas as conchas não machucam nadinha o pé! Logo tratei de tirar 
 E ali nós passamos a nossa manhã, apenas na discreta companhia do nosso jangadeiro, e de alguns pescadores bem distantes. Ficamos maravilhados com tudo a nossa volta
E diante de tanta beleza, impossível não pensar...Como já dizia Alceu Valença: "a voz do anjo sussurrou no meu ouvido, eu não duvido eu já escuto os seus sinais"
Nesse mesmo dia fomos caminhando até a praia do Patacho mas nossa!!! É muitooooo longe!! Ficamos torrados de tanto sol. Andamos, andamos e só beleza, mar azul, coqueiros e um cachorro que passou. As praias são praticamente desertas. Aqui, ainda nem sinal do turismo predatório. Não há quiosques, não há ninguém vendendo absolutamente nada, não há cadeiras de praia. Tudo aqui ainda está intocado, salvo pela presença das pousadas que ficam à beira mar. Quanto mais você anda em direção a praia do Patacho mais as areias vão ficando limpas. 
 No outro dia, voltamos de carro a praia do Patacho e tivemos o privilégio de observar um fenômeno que só ocorre de quinze em quinze dias: a maré recua tanto mas tanto que até parece que vai ocorrer uma tsunami hahahahahahahahaha. A gente caminhou muitooooooo mar adentro com água nos tornozelos, uma coisa de doido!



 Aproveitamos que estávamos por ali e almoçamos e conhecemos a pousada Xuê que é uma graça e super charmosa! Depois da Aldeia Beijupirá é a que mais gostei!! A pousada é de um italiano e está novinha em folha. A comida também achei ótima. Fica em frente a melhor praia, a do patacho. Vejam só:
 A maré ainda baixa e a vista da pousada Xuê! Incrível!!
 Os Chalés
 Um pouco da pousada
O almoço estava ótimo mas bom bom mesmo estava a caipirosca de maracujá com canela, simplesmente imperdível!! 

 Bom, como vocês puderam perceber eu tive uma dificuldade imensa em selecionar as fotos de uma maneira  enxuta. Eu tirei muitasssss e todas elas me parecem lindas e imprescindíveis para esse post (tô sofrendo em não colocar tudo hahahahaha).
Como vocês viram, aqui, eu pude ter contato com o que há de mais bonito na natureza e toda essa calma, essa quietude, essa falta de coisas para comprar, para fazer me fez prestar atenção em cada detalhe ao meu redor e eu, volta e meia, me sentia invadida de um sentimento bom, de gratidão, por estar vivendo tudo aquilo ali. Agradeço ao meu par, por entrar de cabeça em tudo o que eu proponho e agradeço muito, muito mesmo a gentileza e carinho de todos aqueles que nos receberam e nos atenderam na POUSADA ALDEIA BEIJUPIRÁ, em especial, a Letícia, David, Will e Nara. Muitos salves e muitas palmas para vocês!!! Aqui, a minha homenagem a todos na figura da Letícia
Essa nossa terra é um verdadeiro MILAGRE! Vamos conhecer o nosso país gente amiga!! E agora, a música que embalou esses meus dias na voz do pernambucano Alceu Valença!